"Eu vivia um momento prolongado de conflitos, dúvidas, incertezas, desilusões...
Ler esses textos foi um impacto tremendo na minha vida.
No inicio da leitura, fui tomada por um sentimento de nostalgia e, junto com ele, veio tanto arrependimento, tanta dor!
Várias vezes interrompi a leitura, pois era impossível prosseguir, as lágrimas me embaçavam os olhos e um nó na garganta me arrancava o ar. Pensava em quanta coisa havia perdido, quanto sentimento havia deixado de cultivar em meu próprio jardim, quantos sonhos abortados, quanto amor desperdiçado, quanta vida jogada fora!
Foi nesse primeiro momento de dor que fui tomando consciência das coisas importantes que havia deixado morrer, meus relacionamentos estavam todos bem comprometidos, meus filhos, meus pais, meu marido e, principalmente, meu relacionamento com Deus.
Mas, é da desilusão e do desapontamento que nasce a esperança.
Então levantei, enxuguei o choro e decidi começar por estar perto do meu Pai celestial!
Sim, eu ja havia recebido vários outros convites para voltar, com algumas críticas, outros com imposições, alguns cheios de julgamentos. Mas esse convite era algo feito com amor e ele muito se parecia com o chamado do próprio Cristo! Eu fechava os olhos e o podia ouvir... Esse chamado era irresistível, me gerava quebrantamento, alegria, choro, paz!
Como diz a canção dos Arrais- 'Se tudo mudou, em Cristo eu sou mais do que sou, pra traz eu deixo o homem que fui e as casas que eu construí longe de ti... eu abro as velas da embarcação, na esperança que pela manhã, avistarei o porto onde te encontrarei... Confiando que o choro toma a noite, mas logo vem o dia e gritos de alegria ecoarão'...
Começei, então, a olhar as pessoas à minha volta com outros olhos, como se quisesse ler a alma, ouvir os sentimentos, interpretar os gestos e fui fazendo o exercício de encontrar beleza nos cenários e nos dias mais sombrios.
Minha casa hoje é um lar, onde meus filhos sabem o valor e a importância que têm. Obrigada por ser essa pessoa sensível à voz de Deus."
Quando me vi sentada pela primeira vez em frente a um psiquiatra, meu coração chorou. E, ao entrar no carro com meu marido após a consulta, foram meus olhos que choraram. Mas tive forças para dizer: “Eu não preciso de remédio nem de terapia. Eu preciso de um tempo com Deus.” E foi o que fiz nos 10 dias seguintes.
Alguns dias antes eu havia recebido pelos Correios minha encomenda de livro.
E, nos dias que se seguiram, a leitura deliciosa desse livro me trouxe a amizade que eu precisava naquele momento. Mesmo sem me conhecer, eu me nomeei amiga da Andréa Faulhaber, dialogando com ela nos muitos sublinhados e anotações que fiz nas páginas do livro.
Reaprendi (ou aprendi mesmo!) a parar, acalmar a respiração, a não ter (tanta) pressa nos acontecimentos. A andar devagar, acompanhando os passos de meus filhinhos, e não mais querer mais que eles corram acompanhando os meus. A desejar com toda a força a ser uma mulher sábia, como ela disse, “não (d)aquelas que administram o próprio tempo, mas (d)as que ouvem o que Deus está dizendo sobre o tempo de cada coisa”
E ainda tenho muito a aprender!
Cheguei ao final do livro com uma atitude inédita e inesperada. Já havia “dialogado” com alguns poucos livros antes. Mas esse foi o primeiro que me fez chorar. Chorar de verdade. Agradecida por ter lido aquelas palavras escritas para mim. Agradecida por ter aprendido tanto! E já com uma saudade da Andréa... Que fui procurar e conheci de verdade!! Ela, seu esposo querido e seus filhos doces!! E me senti em casa...
Você precisa parar, pegar uma xícara de café (ou chá, como eu), abrir o coração e se deleitar na conversa poética e acolhedora que terá com a autora. E mais: estar com os ouvidos bem atentos ao que o próprio Deus vai falar com você nas palavras de cada página.
Obrigada Andréa por me fazer voltar para me encontrar com você. Para me reencontrar comigo. Para me reencontrar com Deus...
Mais do que uma leitura, uma companhia para os meus dias, uma voz que acalentava minha alma e deixava o coração bem quentinho. Esses textos foram uma encomenda especial dada por Deus para o meu momento de vida. Um momento em que meu coração e minha razão me convidavam a fazer pausas - aquelas tão necessárias, mas facilmente dispensadas em meio a correria do dia a dia. Leia mais...
O retorno ao simples e ao que Deus valoriza me fascinam. E exatamente por isso, me apaixonei pelas histórias de cada capítulo.
Cada vida, cada mulher , cada história e cada detalhe narrado com tanta delicadeza me fizeram rever decisões e redefinir prioridades.
Andréa honrou seu compromisso e, como havia dito no início da leitura, o amor de Deus, de fato, se relevou e "assoprou aos nossos ouvidos quem devemos ser e o que precisamos buscar".
A Deus, muito obrigada por ter usado sua vida para falar aos nossos corações.
Espero ansiosamente por mais páginas como essas.
Estou lendo o livro com a vontade de que não acabe...
Que pessoa sensível...
Que pai iluminado!
Só tenho que agradecer por compartilhar as suas lindas palavras recheadas de espiritualidade, de gratidão e bom viver.
Comecei a ler o livro e quis compartilhar que os primeiros capítulos até agora, tem sido muita testificação de algumas coisas que Deus tem derramado em coração e outras que eu tenho derramado aos pés dele! Jesus abençoe grandemente!
Estou me encantando cada vez mais pelo o livpor cada leitura. Em cada capítulo, um retorno a muitas reflexões.
Obrigada por esse resgate.
Sei que Deus esta à frente deste lindo trabalho e confesso que toda a noite quando leio uma parte , me sinto revigorado e muitas vezes vejo a graça do Senhor sobre minha vida.
A presença dEle em sua história é muito viva e eficaz. O que vejo é que Deus escolheu este livro como ferramenta para alcançar vidas e famílias.
Amei a leitura. Linguagem poética, que ativa memórias e traz uma reflexão profunda sobre este tempo que se chama hoje. Creio que edificará muitas mulheres para a Glória de Deus.
Estou lendo o lindo livro, tentando ir devagar, não quero terminá-lo! Sempre faço isso, quando amo um livro!
As linhas que me encantam e emocionam
A introdução lembra o caráter sensível e espiritual da mulher, recorda o lar na infância ou a esperança de um lar feliz e a trajetória que nos leva para longe do Pai.
A experiência dos encontros da autora Andréa com algumas mulheres que vivem mais próximo do jardim do lar e do jardim de oração e com outras que tardaram demais a retornar precede as reflexões sobre a volta a um mundo mais simples e mais feliz.
A linguagem suave nos leva por suaves histórias de mulheres e por reflexões inspiradoras.